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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Angioedema hereditário com deficiência do Inibidor de C1 - Armadilhas no diagnóstico, tratamento e compreensão

Hereditary angioedema with C1 inhibitor deficiency: traps in the diagnosis, treatment, and understanding

Camilla Resende da Matta Amaral Brum; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Leticiane Munhoz Socreppa; Maria Luiza Oliva Alonso; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):410-414

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Angioedema hereditário (AEH) é uma condição rara, subdiagnosticada e de elevada morbimortalidade, devido ao caráter de suas manifestações clínicas. O AEH se diferencia do angioedema histaminérgico por não responder aos anti-histamínicos, corticosteroides ou epinefrina. Por esse motivo, é extremamente importante o diagnóstico dessa situação, a fim de instituir a terapia adequada. Tal afecção deve ser suspeitada a partir da história clínica de episódios imprevisíveis e recorrentes de edema que quando se manifesta sob a forma de edema laríngeo, pode levar a óbito por asfixia, se não for adequadamente tratado. Relatamos o caso de uma paciente de 18 anos que, apesar de previamente diagnosticada com AEH tipo 1, ao procurar um serviço de emergência devido a crise de angioedema, não dispunha de medicação específica nem apresentou plano de ação com as opções possíveis para crises. Este caso reforça a necessidade de maior divulgação da doença, além da conscientização de pacientes e familiares sobre a doença e eventuais crises, assim como o acesso as medicações.

Descritores: Emergência, angioedema, angioedemas hereditário, angioedema hereditário tipos I e II, insuficiência respiratória.

Urticária e COVID-19: foco nesta manifestação clínica

Urticaria and COVID-19: focus on this clinical manifestation

Sérgio Duarte Dortas-Junior; Guilherme Gomes Azizi; Rossy Moreira Bastos-Junior; Camilla Resende da Matta Amaral Brum; João Victor Vieira Tavares; Caroline Pinto Pássaro; Nathássia da Rosa Paiva Bahiense Moreira; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):100-103

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INTRODUÇÃO: A urticária é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento de urticas, angioedema ou ambos. Convencionalmente a urticária pode ser dividida, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA), quando os sintomas duram menos de seis semanas, e crônica (UC), com seis semanas ou mais de evolução. A COVID-19, enfermidade causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, foi inicialmente descrita no final de 2019. A doença se apresenta por sintomas gripais, pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e diarreia. Entretanto, o conhecimento atual sugere que a doença seja considerada sistêmica.
OBJETIVO: Descrever as características dos pacientes que apresentaram UA ou exacerbação de UC durante infecção por COVID-19, atendidos em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE).
MÉTODOS: De março a agosto de 2020 foram atendidos 12 pacientes com UA ou exacerbação da UC, diagnosticados com COVID-19.
RESULTADOS: Dentre os doze pacientes, 11 (92%) eram femininos. Quatro (33%) apresentaram UA entre o 1-6° dia da doença. Oito pacientes (67%) apresentaram exacerbação de UC, precedendo sintomas da COVID-19. Dentre estes, 5 (71%) apresentaram angioedema. Um aspecto importante foi o curso benigno destes pacientes, sem necessidade de hospitalização.
CONCLUSÃO: Apesar da COVID-19 definir-se por doença respiratória, é essencial o olhar atento e criterioso para outras manifestações clínicas, como as cutâneas, que podem se apresentar como sintomas isolados ou associados. A identificação desta condição pode levar a uma melhoria no diagnóstico e terapia da COVID-19, bem como a uma aplicação mais rápida de práticas de quarentena.

Descritores: Urticária, angioedema, SARS-CoV-2, COVID-19.

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